Tecnologia é ferramenta básica para empresas que pretendem manter o home office

O movimento “fique em casa” marcou os primeiros meses do isolamento, antes de todo o abre e fecha do comércio e outras atividades. Com isso muitas empresas mudaram as atividades de escritório temporariamente para o home office, ou não tão temporariamente assim. Porém, de acordo com a Pesquisa de Gestão de Pessoas na Crise de Covid-19, realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) em abril desse ano, 61,15% dos colaboradores tiveram dificuldades com o trabalho remoto. O diretor comercial da InfoWorker Tecnologia, Josney Lara, destaca que para tal mudança ser sustentada, precisa estar diretamente associada à tecnologia.

Ele explica que as maiores dificuldades das empresas com a distância estão ligadas à transformação digital tardia. “Apesar das comodidades, o teletrabalho é uma modalidade desafiadora, pois exige que as empresas façam adaptações, principalmente se pretendem manter o home office a longo prazo”, aponta.

Sistemas de automação de tarefas, Business Intelligence, segurança de dados e a integração de sistemas são alguns pontos indispensáveis para manter o home office ou um modelo híbrido de trabalho, de acordo com Josney Lara.  “Existem diversas ferramentas que podem e devem ser aplicadas nos dispositivos das empresas para manter esse formato de trabalho. É necessário que as empresas olhem para dentro e entendam as necessidades do momento”, aponta.

Mudanças

Claramente existem vantagens, como a flexibilidade de horário e em evitar o trânsito para trabalhar, mas a distância também tem seus agravantes, como a integração da equipe, o acesso aos dados, servidores, etc.  O gestor explica que, mais do que o local, o home office muda a dinâmica do relacionamento, da segurança dos dados da empresa, processos e outros aspectos fundamentais que fazem parte da rotina das empresas.

“Mesmo sendo uma tendência já há algum tempo, a pandemia acelerou muito esse processo para a maioria das empresas”, afirma Josney. Essa percepção também é apontada por uma projeção feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em julho, que indica que houve uma aceleração nas tendências relacionadas a tecnologia e mercado de trabalho. Isso deve antecipar para 2021 mudanças que deveriam ocorrer somente entre 5 e 10 anos.

Regime híbrido

A pesquisa realizada pela FIA mostrou ainda que 70% dos colaboradores gostariam de continuar trabalhando em casa, porém, é provável que o teletrabalho deve ser mantido parcialmente. Essa mistura nos regimes de trabalho é conhecida como híbrido, ou seja, parte das atividades são mantidas presencialmente e parte pode ser realizada à distância.

Josney explica que mesmo com um regime híbrido é necessário que as empresas e seus sistemas de tecnologia estejam integrados e seguros. “O home office, definitivo ou parcial, exige preparo tecnológico e as empresas que já contam com esses recursos estão prontas para essa experiência”, assegura.

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