A TV ainda é a principal fonte do brasileiro para consumo de notícias. O dado é de um levantamento da YouGov, multinacional referência global em pesquisa online, por meio da sua ferramenta YouGov Profiles, que registra que 68% da população entrevistada ainda se informa por este meio. Os aplicativos de redes sociais vêm em seguida, com 59% da preferência, acima dos aplicativos e sites de notícias com 54%.
A conversa com amigos e familiares também têm um papel significativo para as pessoas se manterem informadas. Um percentual de 37% mostra que é dessa forma que elas se atualizam. Já 28% da população usa o rádio e 26% optam por podcasts.
“Essas são informações fundamentais para profissionais de marketing e mídia que são responsáveis por decisões mais estratégicas”, afirma David Eastman, diretor-geral da YouGov para América Latina. “Com base nos dados, percebemos que jornais e revistas impressas têm perdido relevância e boletins informativos por email ganham espaço, assim como vídeos curtos, então pode-se apostar em segmentação e personalização ou criação de conteúdos que sejam facilmente compartilháveis como forma de criar engajamento e fidelização de audiência”, completa.
De acordo com o estudo, esse formato mais recente de boletins informativos enviados por email tem um percentual de 15%, acima ainda de jornais impressos que ficam com uma fatia de apenas 10% e das revistas impressas com 8%. Este cenário propõe um olhar mais atento dos planejadores de mídia para adoção de modelos de distribuição de conteúdo que combine TV e digital para garantir mais alcance e engajamento, assim como o uso de redes sociais como canal de notícias.
“Estudando os dados pode-se pensar em modelos como o uso de podcasts e boletins informativos por email para fidelizar e aprofundar temas”, comenta Eastman. Ele salienta ainda a possibilidade do fortalecimento das mídias digitais e conteúdos multimídia para garantir às marcas maior presença com a sua audiência.
Metodologia
A ferramenta YouGov Profiles é alimentada por dados coletados diariamente por meio de pesquisas contínuas, com uma amostra robusta de mais de 70 mil brasileiros (o tamanho da amostra varia de acordo com o país). Os dados do Profiles Brasil são representativos em âmbito nacional e cuidadosamente ponderados por idade, gênero e região, garantindo alta precisão e relevância nas análises.