Em estudo inédito, Social Miner e Cortex trazem análise de consumo durante a pandemia

Buscando mapear o crescimento exponencial do consumo online no contexto da pandemia, a All iN Social Miner – que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar sites a otimizarem seus resultados -, em parceria com a Opinion Box, Compre & Confie | Neotrust, Clearsale e Aftersale, realizou um estudo que revelou que só em 2020, as lojas online tiveram 42,9 milhões de consumidores únicos, sendo 47% deles (20 milhões) estreantes nesta modalidade de compra.

 

Diante dessas novas experiências incentivadas pela quarentena, All iNSocial Miner e Cortex fizeram um levantamento para analisar os impactos no comportamento de consumo. Dados observados por ambas as empresas revelam, por exemplo, que entre março e maio, quando a covid-19 passou a dominar a agenda da mídia – representando cerca de 56,5% de toda cobertura de imprensa e com pico de 70% no final de março -, a grande aderência à campanha “fique em casa” fizeram as buscas por delivery no google crescerem 390%; as pesquisas por “como fazer comida em casa” aumentarem 110%; “como fazer pães”, 110%; e “como fazer bolos”, 61%.

 

Não à toa, em abril, a representatividade das visitas em sites de Alimentos e Supermercado subiu 68% em relação ao volume total de visitas no mês anterior, e a representatividade de Multicategoria cresceu 284% no mesmo período.

Na contramão de Alimentos e Supermercado, que tiveram alta procura, é possível notar uma queda significativa de representatividade da categoria Moda e Acessórios, que caiu 26%, e Beleza, que perdeu 15% do total de visitas em um comparativo de março a abril.

Foi só entre os meses de agosto e setembro, com a saturação do tema Covid-19 nas mídias e a diminuição na intensidade da cobertura da imprensa – que acabaram influenciando o retorno do consumidor à circulação, , de acordo com dados do Google mobilidade -, que os cadastros nos sites de Moda e acessórios voltaram a crescer, 53%, enquanto os cadastros em sites de Alimentos e Supermercados caiu 78%, já que as pessoas voltaram a frequentar ambientes físicos. Essa variação no número de registros – algo que ocorreu da mesma forma quanto às visitas.

Quando o assunto é vendas, Alimentos e Supermercado se destaca, quase triplicando sua representatividade em abril em relação a março, crescendo 181%, e se mantendo acima dos 14% pelos meses seguintes, até cair 52% em setembro no comparativo com agosto.

 

A categoria bebidas também apresentou um aumento na representatividade das vendas, com crescimento de 159% em março em comparação a fevereiro. Entre março e abril, por exemplo, no momento de maior volume de notícias sobre a pandemia, o interesse das pessoas pela compra de vinho aumentou 122% – variação maior que a registrada em períodos de festas de final, quando a alta não passou de 56%

 

Além disso, com a maior permanência das pessoas em casa, a atenção de muita gente provavelmente se voltou às “reformas”. Isso porque no final de setembro, o termo atingiu um pico e, em outubro, a representatividade do segmento de Casa e Construção nas vendas do varejo online teve destaque, ao apresentar um crescimento 16 vezes superior ao valor apurado em março.

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