A popularização da inteligência artificial não reduziu a relevância dos serviços criativos, pelo contrário, ampliou seu alcance e impacto. Dados do GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços da América Latina, mostram que a categoria de design cresceu 14,18% entre abril e agosto, com destaque para criação de logos e desenvolvimento de marcas.
A combinação entre o aumento da presença digital em múltiplos canais e as novas ferramentas baseadas em IA fez crescer a necessidade de identidades visuais mais consistentes, jornadas de clientes bem desenhadas e marcas fortes. A IA surge como parceira nesse processo, oferecendo produtividade e novos insights, enquanto os profissionais de design garantem a tradução criativa e estratégica dessas possibilidades.
“Os dados confirmam que a IA é uma aliada importante para os profissionais criativos, permitindo entregar mais valor em menos tempo. No GetNinjas, percebemos que empreendedores e empresas buscam cada vez mais logos e projetos de marca não apenas para se comunicar, mas para construir identidade, reputação e diferencial competitivo”, afirma Pedro Nazareth, diretor de Comercial e Novos Negócios do GetNinjas.
O cenário brasileiro acompanha o movimento global. O índice Global Freelancer Fast 50 registrou aumento na procura por freelancers criativos em 2025, especialmente em design e edição de vídeo. Já o mercado mundial de design gráfico deve atingir US$ 83 bilhões até 2034, segundo a Fact.MR.
Essa dinâmica também está ligada à mudança no modelo de contratação: 49% dos designers gráficos atuam como freelancers e 42% das empresas preferem contratar sob demanda, em vez de manter equipes internas. Esse formato, consolidado no Brasil via plataformas digitais, democratiza o acesso a serviços de alto nível para negócios de todos os portes.
Com a aproximação de datas como Black Friday e festas de fim de ano, a expectativa é que a procura por projetos de identidade visual se intensifique, consolidando a criatividade, agora potencializada pela IA, como ativo estratégico na economia digital de 2025.