Podcast, Home speakers, voice shopping e audiogramas são algumas das ferramentas que vão movimentar o mercado
Uma das características dessa geração é ser multitarefa. É comum você ver uma pessoa ouvindo música, escrevendo um relatório e passando uma informação para alguém. Com isso, existem cada vez mais ferramentas para explorar todos os nossos sentidos e capturar nossa atenção. Uma dessas ferramentas é sem dúvida o áudio. O mercado de negócios e marketing já entendeu isso e investe cada vez mais em ferramentas para potencializar negócios.
Recentemente a Deloitte apontou que o mercado de podcasts movimentou mais de US﹩ 1 bilhão em 2020. Já o app da vez, Clubhouse chegou a valuation de US﹩1 bilhão em apenas um ano e virou febre entre os brasileiros. Além desses, tem as compras por voz, que é onde as empresas estão mais focadas, afinal através desse canal elas podem faturar, vendendo seus produtos e serviços.
“A popularização de homekits e assistentes pessoais virtuais tendem a tornar as compras realizadas por comando de voz cada vez mais comuns. É esperado que as conversas conduzidas por IA fiquem cada vez mais naturais e eficientes, enquanto isso os recursos humanos ficam livres para as tarefas onde são insubstituíveis. E baseando-se nos históricos de buscas e compras dos consumidores, as lojas podem oferecer recomendações mais assertivas”, observa Felipe Russi, diretor de marketing da Tatix Full Commerce.
Um em cada cinco consumidores nos EUA já fizeram alguma compra por meio de um dispositivo controlado por voz, como o Amazon Echo ou Google Assistant, segundo aponta o estudo Future of Retail 2017, da Walker Sands.
“Os números impressionam. Estima-se que, até 2022, o volume transacionado por assistentes de voz será de U﹩ 40 bilhões de dólares, de acordo com uma pesquisa da OC&C Strategy Consultants “, observa Felipe, acrescentando que hoje são mais de 1 bilhão de buscas por voz realizadas mensalmente, em um mercado de assistentes de voz que cresce 48% ao ano.
“Hoje, o principal uso desses dispositivos é para escutar música, consultar notícias, buscar informações e previsão do tempo, por exemplo. Mas a tendência é que a ferramenta vá se tornando um hábito diário e com isso os usuários variem seu uso até chegar às compras, que é o que estamos enxergando com bons olhos como conveniência e também assessibilidade”, finaliza Felipe.