Para Felipe Dellacqua, vice-presidente de vendas e sócio da VTEX, sistema de pagamento ajuda no fluxo de caixa e reduz endividamentos
De acordo com um levantamento do banco BS2 com correntistas de todo o país, o Pix, novo serviço de transferência de valores do Banco Central, já é indicado como a melhor opção de pagamento para 24% dos entrevistados, ficando atrás apenas do cartão de crédito (25%).
Na lista de meios de pagamento preferidos dos entrevistados, o débito aparece em terceiro lugar (22%), seguido por dinheiro (16%), TED (10%) e DOC (3%). O estudo, realizado entre 14 a e 26 de outubro, entrevistou 2.010 pessoas de todos os estados com 18 anos ou mais e conta aberta em alguma instituição financeira.
Segundo o levantamento, 58% dos entrevistados indicaram que a agilidade em fazer pagamentos está entre as principais vantagens do Pix. Outra, apontada por 57% das pessoas, é a gratuidade nas transferências. A comodidade de fazer a operação a qualquer hora do dia (54%), inclusive aos finais de semana (51%), e a praticidade do novo serviço (47%) são outros fatores que favorecem o uso do novo serviço.
De acordo com o Banco Central, nos primeiros sete dias de funcionamento, o Pix movimentou R$ 9,3 bilhões, em 12,2 milhões de transações realizadas. Para Felipe Dellacqua, vice-presidente de vendas e sócio da VTEX, o Pix incentiva o pagamento à vista, ajudando no fluxo de caixa do lojista e reduzindo o endividamento do brasileiro.
“Outro ponto é a não intermediação dos grandes bancos hoje, como podemos ver no ranking de cadastros do PIX. Empresas como Nubank, Pagseguro e Mercado Pago estiveram entre as que lideraram os cadastros do Pix. É uma transação segura e sem risco de fraude, fator hoje importante no comércio eletrônico, além de ser instantânea”, explica Felipe.
Segundo Felipe, o Pix tem força para substituir o boleto como meio de pagamento nos próximos meses. “Com o pagamento em tempo real, o valor já entra na conta do lojista na mesma hora, além de ser uma transação muito rápida para o consumidor”, diz.
A pesquisa realizada pelo BS2 revela ainda que a adesão dos consumidores ao Pix tende a crescer. O estudo mostrou que 73% dos bancarizados pretendem usar o Pix como forma de pagamento. As classes A e B, que ganham acima de R$ 5.226 por mês, demonstraram a maior predisposição ao novo serviço. Entre esses, 80% responderam “com certeza vou utilizar” ou “provavelmente vou utilizar”.