Filho sem Fila evita aglomeração e permite que professores e
colaboradores saibam quais estudantes estão com sintomas da Covid-19
Com a retomada das aulas presenciais em alguns estados em agosto, surgem dúvidas em relação a segurança dos alunos, professores e outros colaboradores das escolas. Um levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com base na Pesquisa Nacional de Saúde apontou que a volta às aulas pode apresentar um risco de contaminação para nove milhões de brasileiros. Para diminuir esse impacto, alguns protocolos já estão sendo implementadas nas instituições de ensino como o revezamento dos alunos e o distanciamento recomendado em sala de aula.
Para que a tão esperada volta às aulas ocorra de maneira segura, os pais podem contar com ferramentas tecnológicas que ajudam na diminuição do risco de contágio entre os estudantes, como o aplicativo Filho sem Fila. Idealizado por Leo Gmeiner, o app foi originalmente criado para evitar as filas nas portas das escolas e garantir fluidez na saída dos estudos, mas com a pandemia, ganhou outras funcionalidades. “O nosso app foi criado para que os pais conseguissem avisar a portaria da escola sobre a chegada do aluno com antecedência, assim como durante a saída, evitando filas e aglomerações, e agora, com o novo cenário geral, aprimoramos suas funcionalidades”, comenta Gmeiner.
Além de avisar sobre a chegada dos estudantes, os pais vão poder informar no aplicativo sobre o estado de saúde dos filhos, se apresentam febre e outros sintomas da Covid-19 e se o aluno testou positivo para o vírus. “Desta forma, a escola consegue se antecipar e tomar as medidas de segurança corretas, evitando a transmissão para outros alunos e colaboradores”, comenta Gmeiner.
Seguindo os protocolos de algumas cidades, o aplicativo também conta com um sistema de gestão de rodízio dos estudantes. Desta forma, as escolas conseguem ter uma agenda sobre qual aluno irá participar das aulas no dia.
Disponível para Android e IOS o aplicativo está presente em mais de 260 escolas, inclusive no Canadá, Uruguai e Paraguai. A expectativa é que o Filho sem Fila esteja presente em cerca de 350 escolas até o final do ano com mais de 140 mil usuários.